16 Nov
A revolução da longevidade trará a maior transformação que vamos viver no século XXI!

A economia da Longevidade é a soma de toda atividade econômica para atender às necessidades das pessoas com mais de 50 anos, incluindo trabalho e produtos/ serviços criados para apoiar uma vida longa e saudável

Conforme o Dr. Alexandre Kalache - Presidente do Centro Internacional de Longevidade Brasil e co-diretor da Age Friendly Foundation - "A revolução da longevidade trará a maior transformação que vamos viver no século XXI!"

Jorge Felix – um dos maiores especialistas no tema ainda reforça que “O envelhecimento da população ao lado das mudanças climáticas e do avanço tecnológico são fatores determinantes para o desenvolvimento econômico neste século”, e diz também que “os países com melhores habilidades para solucionar esse desafio estarão aptos a manter ou alcançar um estágio satisfatório de desenvolvimento. Os perdedores ficarão para trás.”

E infelizmente o "Brasil está atrasado nas pesquisas (de produtos e serviços para atender essa população) e nas discussões econômicas, sociológicas e antropológicas sobre um país que está envelhecendo a passos largos” (Jorge Felix)

Porque falar que o Brasil está envelhecendo a passos largos?

Estamos com uma diminuição gradativa da taxa da natalidade. Cada vez mais, as pessoas optam por não ter filhos, ou ter somente um.Em contrapartida, estamos vivendo mais (e melhor). 

O cuidado com a saúde física, emocional, mental e espiritual, tem nos proporcionado uma qualidade de vida aos 60, 70, 80, 90 anos, que não havia sido experimentada em tempos passados


Em 2020 o Brasil tinha em torno de 30 milhões de pessoas com mais de 60 anos. A estimativa para 2040 é que esse número seja maior que o dobro, alcançando 66 milhões de maduros. 

Teremos mais pessoas com mais de 60 anos, do que crianças com menos de 14 anos

A estimativa de vida em 1940 era de 46 anos! Hoje é de 73 anos para homens e de 80 anos para mulheres

Conforme pesquisa da Maturi e EY, 88% das empresas concordaram que as empresas que se prepararem para o envelhecimento estarão em vantagem, porém ainda vemos pouquíssimas ações, tanto na inclusão no trabalho, quanto nas estratégias para esse consumidor

O envelhecimento é visto como custo, como “a bomba relógio” pelas políticas públicas no âmbito da Previdência Social

Podemos continuar vendo o envelhecimento da população como uma crise iminente, ou podemos optar por vê-lo como uma oportunidade para inovações de negócios e políticas

Para isso, precisamos movimentar essa economia, e um dos passos é transformar os maiores de 50 anos em participantes econômicos mais ativos

O envelhecimento precisa ser encarado de forma integral e contínua, devidamente alicerçado num diagnóstico holístico e com a congregação de perspectivas multidisciplinares.

O pensamento precisa ser estratégico e integrado sobre os desafios e oportunidades, com um modelo de governança que trace as linhas orientadoras de pesquisa e desenvolvimento para promover soluções 

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